Globo e Ditadura: tudo a ver!


Roberto Marinho das Organizações O Globo com Antônio Carlos Magalhães, General Figueiredo e General Costa e Silva .
 
No mundo contemporâneo um dos discursos mais comuns é realização da guerra para se chegar à paz. Este argumento paradoxal e retórico justifica que países ataquem outros para levar a “democracia” e outros valores, mesmo que para isso sejam necessárias mortes. No último sábado (31/08), as Organizações Globo, através do editorial de seu jornal, usaram do mesmo recurso retórico do paradoxo para justificar seu apoio ao Golpe e ao Regime Militar: apoiaram a ditadura para garantir a democracia.
Neste caso também, nem mesmo as mortes decorrentes do regime autoritário parecem ter sensibilizado a Globo durante os anos de chumbo. A relação estreita com os militares pode ser vista ao longo de todo o regime em declarações como a do presidente Geisel em 1972: “Sinto-me feliz todas as noites quando assisto o noticiário. Porque no noticiário da TV Globo o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz. É como tomar um calmante após um dia de trabalho.”. Outra demonstração da cumplicidade da emissora com o regime se deu em 1975, quando levou ao ar um documentário exaltando os 11 anos de regime e falando dos avanços do país, sem citar em momento algum nenhuma atrocidade cometida pelos militares.
Vale registrar também que o principal veículo de comunicação da empresa de Roberto Marinho, a TV Globo, iniciou suas transmissões em abril de 1965, um ano depois do Regime Ditatorial se estabelecer. Além disso, três anos antes as Organizações Globo firmaram um acordo ilegal com a empresa estadunidense Time Life prevendo inclusive a entrada de capital estrangeiro na empresa de Marinho.
O que se percebe assim é que as relações das Organizações Globo não se deram especialmente com a Ditadura Militar, se dão numa linha clara de proximidade com o poder do Estado. Mesmo após o regime ditatorial, a emissora de Marinho continuou com grande poder político conquistando benefícios através de sua influência e influenciando decisões políticas. Neste sentido, podemos citar dois casos. O primeiro trata-se do satélite que seria cedido pelo Estado Brasileiro, via Telebrás, para um consórcio formado entre a Globo e o Bradesco, o chamado Caso Vicom. Diante da cessão deste que era um patrimônio público para servir a interesses privados, trabalhadores da Embratel se mobilizaram e exigiram a anulação do contrato. A diretoria da empresa anulou e foi demitida pelo então Ministro das Telecomunicações Antônio Carlos Magalhães. 
O segundo caso que evidencia o poder político da empresa é o da manipulação do debate presidenciável entre Lula e Collor em 1989. A diferença entre as versões exibidas no jornal da tarde da emissora e no horário nobre evidenciam o uso de seu poder de chegada em todo território nacional para atingir seu objetivo político e manter seu controle sobre as ações do Estado.
A pressão das manifestações e o grito que não para de ecoar sobre a dura verdade do apoio a ditadura fizeram com que a Globo se pronunciasse apontando seu erro ou, melhor dizendo, reposicionando sua marca. Essa postura nos faz crer que vivemos um momento especial para conquistarmos mais avanços na democratização das comunicações em nosso país. Sabemos que o apoio a Ditadura foi mais um episódio, o mais forte simbolicamente, da estreita relação dessa empresa e de seus donos com o Estado Brasileiro, buscando sempre intervir de forma a perpetuar seus interesses privados. E, como o povo não é bobo, editoriais para reposicionamento de marca não nos enganarão!

4º Congresso Nacional do PSOL

Na próxima quinta-feira, 12, acontece a última plenária Municipal de Niterói que tirará delegados para o Congresso Nacional do Partido.  A reunião será às 18:30 no DCE da UFF. Esse é um período importante para tirarmos as diretrizes políticas dos próximos dois anos no PSOL e eleger sua nova direção.

Confira as teses escritas ao Congresso.

Barrar a EBSERH
Nesta quinta-feita, dia 05 de setembro, foi realizada uma reunião do Conselho Universitário da UFRJ onde o Reitor pretendia aprovar a adesão da Universidade à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Essa é uma proposta do Governo Federal para promover a privatização dos Hospitais Universitários.
O mandato Paulo Eduardo Gomes esteve presente para apoiar os profissionais de saúde, estudantes e usuários que estão contra a proposta de privatização. Durante a reunião, a maioria das falas do plenário foi contrária ao contrato com a EBSERH e defendeu o modelo de gestão pública onde prevaleça a autonomia universitária e a qualidade nos serviços de saúde. Durante o processo de votação o Reitor defendeu a submissão da UFRJ à Empresa e tentou aprovar a proposta a qualquer custo. Com um evidente desrespeito ao Estatuto da Universidade, o Reitor e sua base tentaram aprovar uma resolução que altera a estrutura do Complexo Hospitalar da UFRJ, entregando alguns Hospitais para a EBSERH (de acordo com o intere$$e comercial da Empresa) e mantendo outras unidades com estrutura diferenciada. A Comissão responsável pela apreciação legal da proposta emitiu Parecer Contrário ao Reitor, desaprovando a tentativa dele de encaminhar uma resolução deste tipo sem alteração no Estatuto. Mesmo assim o Reitor colocou em votação uma questão preliminar dando conta de que não havia necessidade de reformar o Estatuto para aprovar a EBSERH. Neste momento, diante da aprovação deste encaminhamento absurdo, os estudantes iniciaram uma grande manifestação no interior do plenário e a reunião, em virtude da hora avançada, foi encerrada. Felizmente não houve uma deliberação sobre o formato de administração dos hospitais da UFRJ, mas é preciso seguir pressionando e lutando contra o modelo privatizante que o Governo quer instalar nos nossos Hospitais Universitários.
Vamos ficar atentos e comparecer em ainda maior número da próxima vez para BARRAR a EBSERH!!!

07 de setembro:
Grito dos Excluídos

O 19º Grito dos Excluídos terá como tema este ano a exclusão dos jovens. Com o lema Juventude que Ousa Lutar Constrói Projeto Popular, os movimentos sociais e as pastorais promoverão vários atos em todo o País no dia 7 de setembro, quando se comemora o Dia da Independência  do Brasil, para chamar a atenção para os problemas que enfrentam os jovens brasileiros, principalmente os que vivem nas periferias.
Com as grandes manifestações deste ano e grandes greves, como a dos profissionais de educação, este ato ganha espaço privilegiado na agenda de lutas dos que desejam uma sociedade melhor e têm se enfrentado contras as políticas do governador Sérgio Cabral e dos demais governantes.
Este ano estamos convocando todos e todas para concentrarmos forças no ato que acontecerá no Rio de Janeiro. O ponto de encontro será na esquina da Av. Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana a partir das 9 horas.
Participe!
Todo apoio à GREVE na educação e repúdio à violência
A Rede Municipal de Educação de Niterói entrará em GREVE a partir de segunda-feira, 09.09! A decisão foi tomada na última assembleia da categoria na quarta-feira, dia 04. Dentre as reivindicações estão:  30 horas para funcionários(as), aumento salarial, um terço do tempo para planejamento, limitação do número de mandatos das Direções de Escolas e UMEI’s e melhoria do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).  Quinta-feira, 12.09, haverá nova assembleia  da rede.

Já na greve estadual, a Polícia Militar, obedecendo ao governador Sérgio Cabral, retirou com muita violência na quarta-feira, dia 4, a ocupação dos profissionais da educação estadual no Centro Administrativo do governo estadual. O prédio ficou ocupado das 13h até às 23:30 em virtude de não ter havido nenhum avanço nas negociações com o Secretário de Educação. Os cerca de 400 ocupantes reivindicavam então uma reunião com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, que não marcou a audiência exigida pelos educadores. Em assembleia realizada durante a ocupação, ficou decidida a manutenção da greve exigindo avanço na pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Na rede municipal do Rio ficou decidida na terça-feira, 03.08, a continuidade da greve, que completará um mês no próximo dia 08. Um dos fatores que contribuiu para a decisão da categoria foi à ação movida pela prefeitura na Justiça para tentar acabar com a paralisação. 
OUC Centro de Niterói
O Seminário Interno sobre a OUC do Centro de Niterói para vereadores  que aconteceu nos dias 27 e 29 de agosto já está integralmente postado em nossa página no Facebook. Assista os vídeos e veja as apresentações e se informe mais sobre este projeto.

Nesta próxima semana acontecerá nesta segunda dia 09 às 17h na Prefeitura a próxima reunião ordinária do COMPUR e está agendada a audiência pública da OUC Centro dia 12 às 19 no Plenário da Câmara.

dia 13.09 às 17h - Entrega das Moções de Congratulações aos Atletas do Clube de Regatas Icaraí por resistirem a mais um ataque da especulação imobiliária contra o patrimônio público e histórico-cultura de nossa cidade no Plenário da Câmara de Niterói.

Acompanhe a agenda dos eventos e movimentos da cidade em nosso site.

Participe do Conselho Político do Mandato Paulo Eduardo Gomes.
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