QUILOMBO SOLAR
Venha participar do lançamento da campanha neste sábado dia 25, no Quilombo do Grotão, às 10h.

O Projeto Quilombo Solar instalará o primeiro sistema de micro-geração de energia solar na comunidade tradicional do Quilombo do Grotão, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói, RJ.
A proposta é conciliar o desenvolvimento sustentável e o uso de energia renovável com a preservação das comunidades tradicionais e a cultura popular. Para isso, os remanescentes de quilombolas querem ter acesso à tecnologia de placas fotovoltaicas para tornarem-se micro-geradores de energia solar conforme possibilita a Resolução 482/12 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O projeto prevê a capacitação e participação de jovens, residentes no Engenho do Mato, na implementação do projeto como forma de conscientização e estímulo à geração de empregos verdes.
A instalação do primeiro sistema solar em residência quilombola no Parque pretende servir de exemplo de preservação do meio ambiente para o resto da cidade e do Estado, mobilizando cidadãos além de cobrar do Poder Público a criação de políticas de incentivo ao uso de energias alternativas sustentáveis.

Inscrições para jovens interessados na capacitação até dia 08 de fevereiro.
Compartilhe e participe do evento no Facebook.
Em breve estaremos lançando campanha virtual que possibilitará a participação de todos em apoiar financeiramente esta importante iniciativa.
Assine aqui a Petição Virtual pela aprovação do projeto de lei 309/2013 que financia a instalação de placas solares de geração de energia e cria o Plano de Incentivo ao uso de Energia Alternativa.

 

Rolézinho. O que é isso?
Em Niterói um grupo de cerca 50 pessoas promoveu um “rolezinho” no Plaza Shopping, no início da noite de sábado 18/01. Os manifestantes entraram no centro comercial gritando palavras de ordem contra a discriminação racial e repetindo expressões usadas em protestos como “não vai ter Copa”. As lojas foram orientadas por seguranças a fechar as portas e o protesto seguiu pelos corredores, de forma pacífica. Nada foi danificado nem qualquer produto roubado.
Os “rolezinhos” podem ser o estopim para a retomada das lutas da juventude feitas nas jornadas de junho de 2013. Os conservadores de sempre estão com medo da volta das mobilizações das massas populares na luta por seus direitos, apesar de não admitirem. Não é por outra razão que Dilma e Geraldo Alckmin foram a público declarar que não são contra os rolezinhos. Apesar das declarações, seus governos vêm aprofundando a segregação urbana, colocando os pobres cada vez mais longe dos centros urbanos através de remoções para construções das obras da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016
Origem do “rolézinho”
A imagem urbana do primeiro rolézinho foi registrada pelo documentário Hiato, organizada e protagonizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) visitando um shopping da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, o Rio Sul. Os frequentadores habituais do shopping, apesar de sabedores da realidade cheia de contrastes e contradições que os cercam, mal conseguiram esconder o preconceito que sentiam pela incômoda presença e convivência  forçada com a população de baixa renda. Naquele dia em especial, a população pobre do Rio presente no shopping em busca de diversão e lutando pelo direito de ocupar todos os espaços da cidade, teve mais uma demonstração do quanto ela é discriminada e segregada. O vídeo em si diz tudo.
A exclusão causada pelo capitalismo neoliberal pode ser representada no vídeo de diversas formas: estranhamento no olhar de uma parte das pessoas ricas com relação aos pobres; através da percepção de suas roupas pobres, suas peles e cabelos mal tratados; pelas suas moradias na rua e pelo seu trabalho árduo; na desconfiança do policial que invade ônibus, que se encaminha para o shopping tentando proibir seu acesso às lojas e praças de alimentação. Tal impedimento só não ocorreu porque as câmeras do documentário gravaram tudo e, sobretudo, por um trabalhador indagando se eles eram proibidos por lei de ir ao shopping, o que deixou o policial impossibilitado de ação. O documentário registra o constrangimento causado pela trabalhadora do MTST aos consumidores do local, só porque a trabalhadora experimentava roupas que provavelmente jamais teria condições financeiras de possuir, além do mal estar causado pelo trabalhador que pergunta quantos meses de trabalho o vendedor da loja precisaria para comprar aquelas roupas que estava vendendo.
Todo esse estranhamento reflete um pensar elitista de parcelas das classes sociais mais abastadas que não estão preparadas para conviver com as diferenças; que há muito tempo abandonou a idéia de cidade como local de encontro; que prefere a segregação espacial e social; que fortalece ideais cada vez mais individualistas; que em sua maioria se assusta com a defesa de ideais igualitários que os movimentos sociais trazem de dentro de si; que procura o shopping para se afastar da pobreza e dos conflitos que permeiam as relações sociais na cidade e por isso se sentiram afrontados com a cena urbana protagonizada pelo MTST.
É claro que a manipulação das mídias e a falta de informação são as bases que garantem parte desta posição. Porém, a busca por enclaves fortificados, ao invés de garantir a paz para os privilegiados, fortalecerá infelizmente a segregação e o conflito de classes. Por isso é necessário retomar a idéia da cidade como local por excelência da construção da convivência, pois só assim se poderá começar a pensar como seria possível uma cidade compartilhada por todos os indivíduos. Para este ideal se concretizar precisamos construir uma sociedade com plena justiça social. Está sociedade precisa ser socialista.
A titulo de contribuição para a reflexão sobre o tema, indicamos a seguir um link para um texto da estudante de pedagogia da UFF, Tainá Vale (militante do movimento estudantil do coletivo Estudante em Construção) que faz parte dos jovens que constroem os “rolézinhos”em Niterói. 

 Renatão do Quilombo acompanhou o movimento pacífico no Plaza.

 
Na Mangueira
No 20 de janeiro, o vereador Paulo Eduardo e Renatão do Quilombo, foram convidados para receber uma homenagem da Ala de Compositores da Estação Primeira de Mangueira, em seu aniversário de 75 anos de fundação.
"Desde criança, por influência da minha avó, aprendi a gostar e torcer pela Mangueira. Confesso que fiquei muito emocionado hoje na Quadra! Minha militância nas telecomunicações, em defesa da democratização dos meios de comunicação e, principalmente minha luta junto ao Renatão, no Quilombo do Grotão, Serra da Tiririca em Niterói, em defesa das mais diversas formas de cultura popular, me aproximaram do mundo do samba e me deram a honra de ter hoje esse reconhecimento. Muito obrigado a todos os compositores da Mangueira e a toda essa nação mangueirense!", comenta Paulo Eduardo.
Visibilidade Trans
O dia 29 de janeiro é o dia da Visibilidade Trans, que teve seu marco em 2004, quando representantes da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais lançaram no Congresso Nacional a Campanha "Travesti e Respeito", promovendo a cidadania e o respeito. O dia da Visibilidade Trans tem o objetivo de ressaltar a importância da diversidade e respeito para o Movimento Trans representado por travestis, transexuais e transgêneros. Neste mês de janeiro, vários coletivos Trans estão aderindo à campanha Janeiro Lilás, movido por mobilizações, debates sobre a transexualidade e combate à transfobia.
A bancada do PSOL, convida a tod@s para participar deste debate que receberá o Deputado Federal do PSOL - RJ Jean Wyllys, o escritor e psicólogo João Nery, a Indianara Fênix do TRANSrevolução e o Joubert Assumpção - Diversitas UFF.
Dia 30, quinta-feira, no Auditório da Câmara das 18 às 21h.

Participe do Conselho Político do Mandato Paulo Eduardo Gomes.
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Águas de Niterói novamente desrespeita a população
 
 
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal vem recebendo diversas denúncias sobre falhas de prestação de serviço da Concessionária Águas de Niterói.
A falta de água em diversos pontos da cidade é a principal reclamação. No início de 2013, também durante o verão, a cidade enfrentou o mesmo problema. Foi realizada uma reunião, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo Vereador Renatinho (PSOL), e dali foram tirados diversos encaminhamentos, inclusive com a participação da empresa. Ofícios foram enviados para a empresa e para a Prefeitura, com as propostas de encaminhamentos e com alguns questionamentos, como por exemplo, sobre a capacidade de abastecimento e a quantidade exata de água comprada da CEDAE. Tanto a empresa quanto a Prefeitura se omitiram quanto ao que foi encaminhado e questionado.
Hoje estamos passando pela mesma situação, exatamente nos mesmos pontos, especialmente naqueles locais onde a empresa chama de “final de linha”. As promessas da empresa, expostas no jornal “Globo Niterói” do último domingo dia 19.01, são antigas. Ocorre que os problemas continuam se repetindo ano após ano. É lamentável ver que a Concessionária se vangloria, afirmando que 100% da cidade é abastecida com água potável, quando na verdade sabemos que nestes locais considerados “final de linha” as pessoas sofrem o ano todo com falta de água. A situação no verão apenas piora bastante, mas durante todo o ano é comum termos reclamações de residências com problema de abastecimento. Locais onde a água chega apenas duas vezes na semana, locais onde a água cai apenas durante a madrugada e assim por diante. Bairros inteiros, como Engenho do Mato e Jurujuba, convivem com problemas desse tipo. Na Zona Norte a situação também é precária; no Fonseca, em muitas ruas a água só chega quando a empresa quer.

Este fator se soma a outros atos de irresponsabilidade da empresa e a revolta da população aumentou ainda mais quando este ano o preço da água na cidade aumentou 8,66%. A recente contaminação da água com esgoto em Santa Rosa, em especial na Rua Mario Viana, foi outro fator que causou revolta na população. Este foi um acontecimento que trouxe à tona outro problema ignorado ao longo dos anos em muitos pontos pela Concessionária: o Saneamento Ambiental! Niterói está atrasada na discussão do Plano Municipal de Saneamento Ambiental, que atualmente é obrigatório e possui metas fixadas na Lei nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o tema. Infelizmente ainda é comum ver na cidade esgoto a céu aberto em diversas comunidades. A exclusão no atendimento de determinadas áreas da cidade não se justifica de modo algum e lutaremos para que essa realidade seja imediatamente modificada.  

A falta de água é um atentado aos direitos humanos e à vida, fato que se torna ainda mais grave quando oriundo de descaso e opção política. O Saneamento é questão de Saúde Pública e precisa ser priorizado para garantir dignidade, igualdade, segurança e direitos.

A Comissão de Saúde está acompanhando e irá atuar intensamente na defesa dos interesses da população de Niterói. Entre em contato conosco, faça também sua denúncia! contato@pauloeduardo.org

  
População cria fanpage na rede social para protestar contra empresa Águas de Niterói: www.facebook.com/euodeioAguasdeNiteroi


Esgoto a céu aberto na comunidade do Cantagalo, na Região Oceânica. Denúncia encaminhada pelo mandato em 2013 e até agora sem resposta da Prefeitura.
 


pulsarbrasil.org reporterbrasil.org.br ocidadaonline.blogspot.com.br brasildefato.com.br  
midiaindependente.org apn.org.br blogdonpc.wordpress.com intervozes.org.br MST.org.br

Para sair dessa lista, escreva para contato@pauloeduardo.org com REMOVER no campo 'assunto'